quarta-feira, 30 de junho de 2010

A seleção do Dungão!


Escrevo esse texto dois dias antes do confronto entre Brasil e Holanda pelas quartas-de-final da Copa do Mundo 2010. O jogo acontecerá na sexta-feira e eu já estou ansioso. Brasil e Holanda costumam fazer jogos memoráveis, como os das copas de 94 e 98. em 94, eu no auge dos meus 8 anos, mal entendi o que se passava, mas comemorei como louco o golaço de falta do execrado lateral esquerdo Branco. O famoso "gol cala boca".  Branco entrou no time após a infantil expulsão do do queridinho do Brasil, Leonardo, a Regina Duarte da ala esquerda. A entrada de Branco deu uma semana de prato cheio para a nossa fantástica imprensa esportiva encher o saco do lateral ressaltando suas más atuações e sua idade um tanto quanto avançada. Branco entrou e deu a vitória no jogo mais difícil que o Brasil teve naquela Copa. (gol que tem pelo menos 20% do baixinho, que desviou genialmente da bola).
O que Branco fez, ao sair correndo para a câmera mandando um sinal de "shut the fuck up" para a nação brasileira é o que dunga vem fazendo com a imprensa esportiva nessa Copa. O capitão Dunga ergueu a taça em 94, como líder da equipe, e quatro anos depois foi um dos mais criticados após memorável derrota para a França. Talvez tenha sido aí que Dunga começou a criar seu ódio pela mídia esportiva. A derrota paraa França gerou especulações ridículas sobre uma possível "entregada" que o Brasil tenha dado. Absurdo. O que aconteceu naquela final de 1998? A França jogou MUITO mais que o Brasil e, além disso, tinham um gênio chamado Zidane.
Após a derrocada da patética seleção de Parreira, cheia de craques e estrelas, Dunga assumiu a seleção e já foi dado como uma "ponte" para a chegada de um técnico apto para dirigir o time. Felipão era o mais cotado (que hoje é do meu verdão., chupem). Desde o começo a nossa imprensa deixou claro que Dunga não seria o técnico da copa de 2010. Bom, aqui chegamos. 2010 e Dungão no comando. Antes da Copa, mais uma vez Dunga teve que enfrentar os "especialistas" do Futebol falando que sem a convocação de Neymar e Ganso, dois ótimos jogadores, mas que até um ano antes ninguém sabia da existência, o hexa seria impossível. Dunga bateu o pé. Não levou os dois. Mais uma vez, chamado de burro pela imprensa e feito de piada. Bem, aí estamos. Nas quartas...e vamos enfrentar a Holanda. Se ganhar? bom, se ganhar o Brasil praticamente estará na final, pegando a fraca seleção uruguaia ou a fraquíssima seleção de Gana. Se perder? Bem, se perder, bom brasileiros que somos, não vamos aceitar a derrota e dizer que a seleção estava condenada desde o começo.
Quem futebol "moleque", certo? Esqueceram que a "melhor" seleção que o Brasil teve, a de 82, tomou 3 gols de um italiano maluco que mais jogava como o Washington do São Paulo. Fomos tetra na época? Não. Não adianta "encantar" o mundo. O que vale é escrever o nome na história. Ou alguém aqui contesta os 3 títulos da sempre pragmática alemanha ou os 4 da retranqueira Itália?
A mesma Holanda que vamos enfrentar escreveu seu nome nos mundiais com as brilhantes seleções de 74 e 78, mas infelizmente isso não os valeram uma estrela em cima do escudo.
Força, Dunga! A seleção não precisa nem ser campeã. O tapa na cara da imprensa esportiva e a atitude do grupo já são campeãs.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sanções do CS no Iraque


Ao aceitar o pacote de sanções ao Irã, o Conselho de Segurança da ONU mostrou mais uma vez, ao meu ver, fraqueza e impotência diante da vontade dos EUA.
Os esforços da diplomacia brasileira e turca, ambos países com enormes interesses com os EUA e Europa e que não pretendem, de forma alguma, agredir a comunidade internacional, foram jogados por água abaixo com a atitude cega e mal pensada do CS.
Sempre pediu-se para o Irã ir à mesa de negociações. O Brasil levou o Irã à mesa de negociações, com uma proposta que já havia sido feita pela própria AEIA. Não era uma mão na roda para sentar-se e decidir a questão do enriquecimento de Urânio no Irã?
A condição política do Irã é outra história. As sanções não visam a questão interna do país. A ditadura que está instaurada no Irã é outra questão para discussão mas, o que se discutia na questão do urânio, poderia ser melhor trabalhado pelo diálogo.
A pressão americana provou ser, assim como na guerra do Iraque, uma força maior do que a força imposta pelo CS. As sanções aprovadas foram um golpe na tentativa do diálogo e cooperação internacional.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

E Israel, hein?

Não lemos outra coisa no jornal a não ser sobre o ataque que Israel fez à um barco que levava ajuda humanitárias à Faixa de Gaza.
Os dois lados da história começam a aparecer, mas pelo menos ao meu ver, a decisão não é difícil. Israel alega que o barco tinha objetivos militares, de furar o bloqueio, e fez o que fez em auto-defesa. Ok, Israel, mas em água internacionais?
Agora estou vendo muitas pessoas levantando a bandeira da Israel. Por exemplo, leiam o texto abaixo publicado no Financial Times.
Sabemos da influência judaíca na mídia e, principalmente, nos EUA. Agora, vemos esses intelectuais, no mais alto ponto do seu conhecimento, ridicularizando a "febre" pró-palestina que o incidente causou e levou nós, desinformados, a sair pela internet postando textos contra a atitude de Israel
Além do texto, achei esse vídeo de "comédia" de um grupo de humor israelense:



Poizé. A atitude é "Matamos uns aí e tão se fazendo de coitadinho...risos risos risos".

E qualquer acusação contra Israel, é taxada de antisemita. Até quando Israrel vai se defender com o Holocausto?

o que aconteceu com o barco do Free Gaza foi crime. Foi terrorismo. Simplesmente.